Orgulho de ser queer!

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O QUE É SER QUEER PRA MIM?

– Ser queer é estar disposto a inventar algo novo cada dia, seja uma roupa, gíria, o que for…

– Ser queer é admitir que você não faz parte desse mundo, mas sim ajuda a construir um novo mundo…

– Ser queer é ter que se acostumar com aqueles olhares de negação e surpresa…

– Ser queer também é se acostumar com alguns poucos elogios que lhe são proferidos…

– Ser queer é estar pronto pra quebrar os padrões impostos socialmente dia após dia…

– Ser queer é ser autêntico, dono do seu próprio corpo e acima de tudo, ter orgulho de si mesmo…

– Ser queer é causar estranheza ou admiração…

– Ser queer é ter a coragem e audácia de poucos…

– Ser queer é em momento nenhum se deixar abalar por robozinhos padrões e fiscais de comportamento…

– Ser queer é maravilhoso, revolucionário e apaixonante. É ter autoridade de si e sempre acompanhado de um bom look e carão pra enfrentar o que vem pela frente…

É PODER SER HOMEM, MULHER, O QUE VOCÊ QUISER… COM TOTAL AUTONOMIA E CERTEZA QUE O MUNDO SEM NÓS, NÃO SERIA O MESMO.

Homossexualidade e suicídio.

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        (créditos: página Manifesto dos   Quadrinhos)

Segundo um estudo feito pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, relacionando orientação sexual e suicídio revelou que os jovens homossexuais têm maior probabilidade de praticar o ato. A probabilidade de um jovem homossexual cometer suicídio é cinco vezes maior do que um jovem heterossexual. E ainda revelou que o convívio social pode ser um dos fatores que mais influenciam.

Essa é a realidade que a maioria de nós, gays e lésbicas temos que enfrentar. O ato é na maioria das vezes praticado em duas fases diferentes: antes de se assumir (não aceitação) e depois de se assumir (rejeição familiar). E essa decisão pode ser influenciada por diversos fatores mas o principal deles é o religioso.

Com toda certeza ser gay e fazer parte de alguma religião cristã chega a ser algo utópico. Pois quem nasce em um lar cristão, assim como eu fui criado, é ensinado que ser gay é errado, pecaminoso e nojento. Sem falar que tais ideias são bastante reforçadas por líderes religiosos extremistas. Eu, por exemplo, tive essa ideia fixada na minha cabeça por muitos anos até o dia que eu realmente entendi que eu era gay e nada mudaria isso.

Após esse dia foram incontáveis noites sem dormir, chorando esperando a dor passar e com medo do que meus familiares e amigos iriam achar sobre isso. Até o dia em que eu pensei em aliviar esse peso das minhas costas pensando em suicídio. Porém, pra minha sorte nesse momento difícil eu tive uns amigos que me apoiaram e me deram conselhos e me fez rever essa decisão.

Entretanto, não são todos que tem essa mesma sorte que eu tive. E quando se vêem encurralados pela depressão e não aceitação, os mesmos são obrigados a procurar uma solução pra tal problema. Mas o suicídio não é e nunca será a melhor delas.

COMO BUSCAR AJUDA?

No Brasil existe uma entidade sem fins lucrativos e totalmente voluntária que ajuda os jovens que passam por isso e por outras situações também. Ela se chama CVV (Centro de Valorização da Vida) e você pode buscar ajuda discando 141 e falar com um dos voluntários ou então acessar o site: http://www.cvv.org.br

Por fim, foi impossível falar sobre esse tema deliciado e não me emocionar ao lembrar de tudo que eu passei pra estar aqui hoje contando essa história. E eu quero que você que está do outro lado do PC, smartphone, tablet lendo isso saiba de uma coisa: SUA VIDA É VALIOSA! Não só pra mim, como para todos que te amam.

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     (créditos: mensagenscomamor.com)

Saiba também que tudo isso é passageiro e logo logo vai melhorar. Eu e outros jovens do mundo afora somos a prova viva e concreta disso. Portanto, ponha “Born This Way” pra tocar na sua playlist, erga sua cabeça e lute. Nada e nem ninguém vai tirar o seu brilho e lembre-se que após a tempestade vem o arco íris e o mundo não seria um lugar tão lindo sem você.

STAY STRONG ❤

Heteronormatividade e gênero.

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Sem sombra de dúvidas, ser homem e gay na nossa sociedade machista de todo dia é uma cruz pesada que todos nós gays carregamos todos os dias. Porém ser um homem gay com vários trejeitos e não fazer parte desses ditos “padrões” de comportamento impostos para o homem é pior ainda.

O texto de hoje é baseado em algo que aconteceu comigo hoje, que mesmo não querendo, me afetou um pouco. Se tem algo que ainda atrapalha o avanço do movimento gay na sociedade é essa heteronormatividade escancarada.

Vivemos em um mundo com uma diversidade de pessoas com pensamentos e jeito de ser bastante únicos. Portanto, rotular comportamento de alguém seria mais do que vergonhoso.

Confesso que já cansei de ouvir as pessoas falando: “ele não é homem, é gay”. Como se sua sexualidade interferisse no seu gênero. HELLOOOO!!! Estamos no século XXI, século da modernidade, da diversidade de ideias e pessoas. Não dá pra viver nesse binarismo onde o homem tem que ter voz grossa, jogar futebol e andar feito macho e mulher tem que ser frágil, fazer as unhas e cabelo e falar sobre novela. O mundo é bem maior que isso.

Essa heteronormatividade tem e deve ser desconstruída. Por uma sociedade com menos rotulações e mais aceitação. E vai ter bicha, viado, mona, conquistando seus espaços. Hoje a homofobia quis me pegar mas ela escolheu o dia errado pois coloquei uma música maravilhosa e comecei a dançar loucamente pra espantar essa inveja da minha felicidade e do meu orgulho de ser quem eu sou. E a vida é isso, gente. Superar e desconstruir todos os dias. Como sempre afirmo, a guerra nunca irá cessar.

PASSEM POR CIMA, MANAS. ❤

ESTEREÓTIPOS NO MEIO LGBT

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     créditos:   (vamoscontextualizar.wordpress.com)

Pra iniciar o assunto poderíamos definir o que seria estereótipo? Estereótipo seria a criação de ditos “padrões” e os mesmos são levados como verdade absoluta ao se tratar de alguma pessoa.

Dentro do meio LGBT o que não falta são estereótipos. Dentre eles podemos citar: achar que todo gay afeminado é passivo e discreto é ativo, que todo gay negro é bem dotado e ativo, que toda lésbica masculina é ativa e a feminina é passiva, enfim. São diversos “padrões” que se criaram pra representar essas pessoas. Mas esses padrões estariam corretos ou não? Claramente que não.

Fora esse estereótipo comportamental também houve a criação de um estereótipo de corpo perfeito, influenciado também pelas normas estéticas da sociedade. Principalmente entre os gays criou-se a ideia de que o gay mais lindo desejado será aquele que for branco, loiro, olhos claros, barriga tanquinho, todo musculoso e o mais discreto possível.

A instalação desses padrões estéticos e comportamentais no meio ocasionaram uma marginalização daqueles que não fazem parte desse padrão. Você pode observar mais claramente essas diferenças em aplicativos de relacionamento por exemplo. Onde de 10 perfis, 8 se comportam obedecendo essa imposição estética e comportamental.

Muito se é trabalhado pra quebrar esses paradigmas pois dentro desse meio é constante a busca por mais aceitação e respeito. E isso nunca acontecerá se quem fizer parte do movimento não se unir. Portanto, é preciso dar as mãos e acabar com a segregação.

TRANSFOBIA: CIS-SEXISMO, BINARISMO E CIS-TEMA TRANSGENITALIZADOR

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                       (transliteracao.com.br)

Quando falamos sobre transfobia e outros assuntos acerca da transexualidade é necessário, antes de mais nada, que falemos sobre os principais pilares e agentes causadores da mesma.

O cis-sexismo seria o principal deles. Mas o que seria cis-sexismo? Simples, engloba-se em um sistema que insiste em desconhecer as pessoas transexuais, patologizando-as, usando-as como motivo de piada dentre outras atrocidades. Nele apenas as pessoas cis tem credibilidade no meio social. Mas o que seria cis e trans? Cis são as pessoas que convergem com o seu sexo biológico e o gênero que lhe és imposto ao nascer. Trans seria a divergência para com o gênero que lhe são impostos.

A realidade das pessoas trans é ter que validar sua existência a cada minuto, lutar pelos seus direitos básicos a saúde e além do mais, para aquelas pessoas que querem fazer cirurgia de redesignação sexual ter que se dispor a no mínimo dois anos de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois, na visão dos mesmos você só pode ter direito a sua identidade de gênero se for com o seu aval. Logo, a pessoa não tem direito nem sobre seu próprio corpo.

A busca pelas pessoas trans de fazer parte do cis-tema binário e cis-sexista que determina que pra ser homem tem que ser (machão, voz grossa, ter barba) e pra ser mulher tem que ser (emotiva, gostar de se depilar, ter voz fina) faz com que aquelas que não conseguem se enquadrar socialmente e morfologicamente nesse padrão sintam-se disfóricas, que seria a sensação de não fazer parte daquilo, de ser uma “falsa mulher” ou “falso homem”.

Outro agente causador dessa transfobia instaurada na sociedade é o cis-tema transgenitalizador. Que trata-se da redução do homem e da mulher a suas genitais, logo, pra ser homem tem que ter pênis e pra ser mulher tem que ter vagina. Essa imposição de padrões invisibiliza as pessoas trans e as fazem não se sentirem aceitas na sociedade. Sem falar que hoje as pessoas não se interessam mais por homem ou mulher e sim pelas suas genitais.

Portanto, o conceito de gênero se torna bem amplo e exige que as pessoas tenham uma mente aberta para aceitá-lo melhor e sem interligá-lo exclusivamente a genitália que a pessoa possui.

CRÉDITOS: transfeminismo.com

TEXTO EXTRA!

Caros leitores, é sabido que nessa semana eu iria finalizar a série de textos sobre preconceito dentro do meio LGBT. E o último tópico seria transfobia, mas por ser um tema bastante amplo eu resolvi fazer um texto extra abordando assuntos necessários para o melhor entendimento da transexualidade. Portanto, antes do último texto da série irei falar sobre cis-sexismo, binarismo e o cis-tema transgenitalizador. Se quiserem ir adiantando leiam esse texto da página transfeministas, a qual usarei alguns conceitos no texto: http://googleweblight.com/?lite_url=http://transfeminismo.com/o-que-e-cissexismo/&ei=3Pmm4dOF&lc=pt-BR&geid=2&s=1&m=586&ts=1438203299&sig=AKQ9UO9Vou1Duc9Pe8Y7a3RgW5BbKQhOxA

Preconceito dentro do meio LGBT: BIFOBIA

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Como foi falado semana passada, nesta semana irei continuar a série de textos sobre preconceito dentro do meio LGBT. E hoje o tema será Bifobia, mas, o que seria bifobia? Bifobia em seu sentido denotativo seria qualquer tipo de preconceito e discriminação contra pessoas bissexuais. O qual é muito vivenciado dentro do meio.

Confesso que antes do meu conhecimento sobre o assunto eu já fui sim bifóbico, mas, hoje possuo uma visão completamente diferente e acima de tudo entendo as pessoas bissexuais. Muitas delas estão acostumadas a ouvirem constantemente piadas do tipo: “sai de cima do muro”, “isso é porque não aparecer alguém pra você se decidir qual lado ficar”, “você só está confuso”, “bi é viado do mesmo jeito” entre outras atrocidades.

Mediante tais fatos, é imprescindível a luta contra o preconceito, seja ele qual for. As pessoas estão querendo tomar nossas identidades, querem nos ditar regras e se você não fizer parte de uma delas é instantaneamente excluído do seu âmbito social.

Bissexualidade assim como homossexualidade e heterossexualidade também é uma orientação sexual ou condição, como queiram chamar. Afinal, se você pode gostar do mesmo sexo ou do oposto por que não de ambos? É uma análise muito fácil de ser feita.

Na visão da sociedade, se eu sou bissexual eu posso a qualquer momento trocar de parceiro(a) e não ter como ideal um parceiro(a) fixo. Sem falar que, as pessoas bissexuais são ditas como mais propensas para a promiscuidade pois as mesmas curtem ambos os sexos. O que não deixa de ser uma visão preconceituosa e arcaica.

Um dos casos mais recentes de bifobia e invisibilidade das pessoas bissexuais aconteceu com a cantora Preta Gil, que, recentemente casou-se com um homem e as pessoas em seu conhecimento falho sobre o assunto foram afirmar que ela não era mais bi e sim hetero. Porque lógico né, para a pessoa ser bissexual só pode se relacionar com o mesmo sexo para poder ter credibilidade (sic). Pois saibam que não, ela não deixa de ser bissexual por ter se casado com um homem e se fosse com uma mulher daria no mesmo. Informação é nitidamente necessária para se discutir sobre determinados assuntos.

Assim como as travestis e transexuais, os bissexuais também são deixados de lado dentro do movimento. O que não devemos permitir pois ninguém é melhor que ninguém por ser bissexual, homo, hetero e daí em diante. A união das pessoas que fazem parte da sigla LGBT resultaria em suma, em um avanço a favor de nossos direitos mesmo que prioridades diferentes, mas, com o propósito igual.

Créditos: https://lh4.googleusercontent.com/proxy/8DfMpm4mwz78FLk5Bp9ydE_SiPht1gnzm3qIWSzVIvvC8QzUV73doNB0J9kSd06ssCA1UpdK7ssZ27dxFJJKomaDQ8EdPGwgcawG46S6GhdRCI8BKc9lwAUk6jFvYKQf1J2yqIgAG3nz9K-r-MUS=w470-h313-nc

Preconceito dentro do meio LGBT: HETERONORMATIVIDADE

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Há quem diga que LGBT só sofre preconceito fora do meio. Errado! Dentro do meio também existem “n” tipos de preconceitos. Um dos que mais tem ganhado destaque é a heteronormatividade. Afinal, o que seria heteronormatividade? Simples, é um preconceito composto pela imposição de padrões heteronormativos em gays, lésbicas e bissexuais que não são “discretos”.

Observado na maioria das vezes em aplicativos de relacionamento (Scruff, Grindr, Hornet e etc), é notório que quem mais é vítima disso são os homens gays cis e trans. De cada 10 perfis, 7 tem estampado na sua descrição: macho discreto e não curto afeminados. Às vezes me pergunto se é realmente necessário se auto afirmar discreto, pois, trata-se de forma de expressão e cada um tem a sua. Vale ressaltar também que, a heteronormatividade não deve ser confudida com gosto.

Esse discurso de que gay tem que ser discreto vem acompanhado com uma dose de machismo e misoginia, na qual, todo aquele que se aproxima do gênero feminino seja em forma de se vestir, falar ou andar é considerado escória do movimento. E o mais atraente seria aquele que fosse másculo, viril e sem nenhum trejeito. Sem sombra de dúvidas essa “cagação” de padrões foi aprendida na sociedade, que desde cedo te ensina homem com trejeitos femininos ou mulheres com trejeitos masculinos são coisa do diabo.

Porém, o que muitos não sabem é que se hoje você pode dizer aos quatro cantos do mundo que é gay foi por causa dos afeminados, as drags, travestis e trans que deram a cara a tapa na sociedade pra você ter seus direitos garantidos. Obviamente que a luta por direitos não cessou. Há muita coisa pra se conquistar ainda.

Ao falar desse tema lembro-me de quanto preconceito sofri por apresentar trejeitos e de o quanto é necessário a discussão de gênero nas escolas. Me chamavam de bichinha, mulherzinha, boiola e outras monstruosidades. Minha infância e adolescência não foram as melhores mas tive meus momentos bons, como também tive meus momentos de auto descoberta.

Por me portar positivamente a favor dos LGBTS eu acho inadmissível que exista preconceito dentro do meio. Contudo, é necessário saber conviver com tais adversidades de opiniões e gostos sem desrespeitar o próximo. Recentemente foi visto que unidos somos mais fortes e que assim seja. Mais união e menos desunião. Seja você pintosa, discreto, poc poc, acima de tudo não é melhor e nem pior que ninguém por ser o que é, viva e se expresse como se sente melhor. A REVOLUÇÃO É DAS AFEMINADX!

NOVO TÓPICO!

Boa tarde, leitores. Vim por meio dessa mensagem avisar que o novo tópico que irei dissertar aqui no blog será “Preconceito dentro do meio LGBT”. Por ser um tema bem amplo eu irei fazer uma série de três textos, um falando sobre heteronormatividade, outro falando sobre bifobia e por último, mas, não menos importante, um texto falando sobre transfobia. Em breve postarei o primeiro texto e os dois restantes nas duas semanas seguintes. 🙂

LGBT e religião!

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É sabido que, o Brasil é um dos países mais conservadores se tratando dos direitos LGBTS. Muita coisa já foi conquistada, porém, a luta da bancada evangélica é incansável para deslegitimar nossas conquistas.

Infelizmente, por consequência do reacionarismo dos cristãos alienados ser LGBT e pertencer a alguma religião com dogmas cristãos é praticamente uma utopia. Você pode até fazer parte de uma, mas, é sabendo que não pode revelar o que você é e muito menos ir no templo com seu namorado ou namorada.

Vivemos em um mar de hipocrisia onde as pessoas só impõe os conceitos que lhes convém. Mesmo sabendo que de acordo com a Constituição Federal o estado é laico, mas, na prática não vemos isso.

A cada eleição que se passa vemos a inserção de mais pastores, padres ou pessoas com ideais religiosos entrando no cenário político. Eles possuem total direito de se candidatarem e assumirem o cargo caso sejam eleitos, mas, não lhe és de direito misturar suas crenças religiosas com a sua atuação na política.

As consequências dessa mistura explosiva de religião e política já foi vista no Congresso Nacional onde, tais representantes políticos tem o dever de criar projetos com o intuito de evolução, contudo, o que vemos é totalmente o inverso.

Eu nasci em um lar evangélico e desde pequeno me foi dito que ser gay era pecado entre outras atrocidades. O que criou uma barreira psicológica em mim e me impediu de ser quem eu queria ser. Felizmente, eu consegui me desprender desses conceitos e pude viver inteiramente e intensamente minha sexualidade da forma que achava melhor.

O que vemos hoje é uma batalha entre Constituição x Bíblia, LGBTS x Evangélicos. A pergunta que não quer calar é até quando irão nos privar de ter nossos direitos garantidos por lei e se preocuparem com outros assuntos de maior importância. A diversidade é que faz o mundo um lugar mais bonito, logo, o respeito e aceitação deveriam ser mútuos e não exigidos.